O município de Paraíso do Sul teve o início de sua colonização por volta de 1857, com a chegada de imigrantes alemães, vindos da Pomerânia Oriental. Sabe-se, por informações de descendentes de imigrantes e através do site do historiador William Werlang, que, antes da colonização alemã, já havia aqui moradores de origem lusa, negra e indígena. Posteriormente chegaram os imigrantes italianos, que se estabeleceram na serra e região campestre. (STRENZEL, 2009, p. 34).
Dados históricos indicam que os primeiros imigrantes que aqui se instalaram vieram num navio a vapor, e que, até chegar ao seu destino enfrentaram situações perigosas, desconforto, acidentes e privações.
Segundo (ROHDE, 2013, P. 23-24), da historiografia pode-se extrair a passagem fundadora do nome do município de Paraíso do Sul. Consta que o famoso topógrafo alemão, Barão Von Kahlden (1831-1910) encarregado pelo governo da Província para a medição dos lotes coloniais, trabalhando em “terrenos devolutos”, na década de 1860, foi autor da famosa frase:
“Quando da abertura da primeira picada que dava acesso a Paraíso partindo de Agudo, passando pela Teutônia e atingindo o alto do morro denominado ‘Zitronenberg’, traduzido como Cerro do Limão, Kahlden, ao avistar a beleza natural que se espraiava ao seu redor, exclamou: ‘Das ist wirklich ein Paradies’. A famosa frase em alemão significa: Isto é um verdadeiro paraíso” (WERLANG, 1995, p.42).
Segundo a história, em 1863 foi construído o terceiro galpão da Colônia Santo Ângelo para abrigar provisoriamente as novas levas de colonos provindos de Cachoeira do Sul, onde se localiza o monumento ao imigrante, às margens da estrada que dá acesso à Vila Paraíso. Este monumento é um dos mais importantes marcos histórico da imigração alemã na região.
Além dos alemães, posteriormente chegaram os imigrantes italianos, que se estabeleceram na serra e na região campestre. Estas etnias trabalharam juntas e proporcionaram a Paraíso do Sul o seu desenvolvimento econômico.